BOB MARLEY
Bob Marley, nascido Robert Nesta Marley e batizado Berhane Selassie pela Igreja Etíope Ortodoxa seis meses antes de sua morte, era uma força musical, política e religiosa.
Em seus 36 anos de vida e 20 de carreira, o compositor e cantor fez mais do que qualquer outro para levar a musicalidade jamaicana do reggae ao recohecimento internacional, plantando suas ideias e visões em canções adoradas universalmente, espalhando sua espiritualidade por todo o planeta, angariando fiéis e criando estéticas.
Esta quarta-feira (11) completa-se 30 anos de sua morte.
O REGGAE
Com seu ritmo próprio, suas dinâmicas particulares e seu universo temático, o reggae partiu de suas influências do jazz e do soul americano para criar uma linguagem única, desenvolvida por músicos jamaicanos a partir dos anos 60. Inicialmente surgido como uma evolução mais lenta de ritmos como ska e rocksteady, o reggae acompanhou seu maior expoente, Bob Marley, na expansão por todo o mundo. Se hoje em dia aderir ao estilo significa quase cantar sobre Jah, louvar a volta às raízes e assumir a influência da cannabis, o ritmo hipnótico, andamento lento, fortes linhas de baixo e batida no contratempo são elementos musicais universalmente reconhecidos.
O reggae é uma opção musical e comportamental rica. No Brasil há uma forte cena dedicada ao estilo, com nomes como Edson Gomes, Tribo de Jah, Ponto de Equilíbrio e Planta e Raiz, além de Gilberto Gil, que em em 2001 chegou a viajar a Jamaica para gravar disco dedicado a Bob Marley. A cada dia surgem novos nomes, a cada disco mostram-se novas possibilidades, a cada canção o estilo se amplia. O dub, espécie de variação instrumental e mais experimental do gênero, é também cada vez mais aceito e tocado, representado no Brasil por nomes como Buguinha Dub e Rockers Control.
Ouça "Is This Love", um de seus maiores sucessos:
Por: UOL