A cantora Beyoncé é a capa da revista "W" edição de Julho. Beyoncé concedeu ainda uma entrevista para a revista por telefone onde teve que fazer uma pausa de 10 minutos posi sua amiga estava indo ao seu encontro: "minha amiga está vindo para o carro com o bebê, não quero ser rude, mil desculpas”.
Bey falou também sobre alguns momentos de sua carreira, veja os comentários da cantora sobre os seus maiores sucessos:
Crazy In Love (2003) – “Acabei de completar 21 anos e esse é o meu primeiro vídeo solo, queria ser a versão feminina de James Dean e vestir uma camiseta branca icônica e um shorts jeans. Sempre penso em vestir algo que o fã possa comprar, quando era pequena tentava me vestir igual aos artistas, como Michael Jackson. Também usei um salto vermelho no vídeo, aprendi a dançar com eles aos 13 anos com as Destiny’s Child, e acabou virando a nossa imagem, tão jovem e tão glamurosa. Hoje tenho uma regra de que minhas dançarinas tem que usar salto juto comigo, elas dizem ‘por favor, tire os sapatos Beyoncé.’ Em casa fico descalça e tenho passos pesados, eles ouvem e dizem ‘oh, é a Beyoncé!’”
Deja Vu (2006) – “Gravamos em Nova Orleans bem depois do Furacão Katrina, e a coreografia era meio tribal na minha mente. Há algo espiritual em Louisiana, de onde minha família é, e pensava em Josephine Baker. Ela tinha um estilo de dança meio que possuído. Usei-a como referência e combinei com Brigitte Bardot no penteado, gosto de misturar coisas que muitos não colocariam juntas. Elas tinham essa influência francesa que é bem forte em Louisiana.”
Sasha Fierce Album Art (2008) – “Estou vestindo uma armadura de ouro por José Barrera, era difícil colocar os meus braços para baixo, e por isso fiz a foto com eles para cima. Sasha Fierce nasceu no vídeo Crazy In Love, naturalmente sou tímida e estava acostumada em me apresentar em grupo, mas como Sasha Fierce, eu estava por mim mesma.”
Single Ladies (2008) – “Minha mãe fez os collant no dia anterior do vídeo, novamente, queria vestir algo que qualquer fã também pudesse. Sou obcecada pela Bob Fosse, sempre vi esse vídeo como bem simples, bem inspirada na Fosse. Era um dos dias mais quentes em Nova Iorque, e não sabíamos naquela hora, mas estávamos gravando em um estúdio pornô. Fiquei suspeita porque todos camarins tinha um tema, eu estava na sala da selva, e percebi que haviam feito uma cena pornô ali. Não tinha ar condicionado no estúdio e aquilo adicionou para o drama, estávamos brilhando e suadas.”
Telephone (2010) – “Gaga é minha garota! Sou a maior fã dela. Quando a vi se apresentar pela primeira vez liguei e disse ‘você é ótima!’ Isso foi antes da popularidade dela, tivemos uma conexão natural. Mais tarde, ela pediu pra que eu fizesse um vídeo com ela, e eu disse, ‘confio em você, Gaga, farei o que você quiser que eu faça.’ Eu virei uma má, má garota. Tive inspiração na Bettie Page, e o vídeo acabou que parecendo um filme do Quentin Tarantino. Ele nos deu a benção e até emprestou o carro Pussy Wagon de Kill Bill, minha mãe disse, ‘você precisa usar o carro?’”
Why Don’t You Love Me (2010) – “Estava pensando em Bettie Page e queria fazer algo inspirado nela. Esse vídeo foi um segredo, paguei por ele, fiz a co-direção e não disse para minha gravadora. As roupas e jóias são do meu guarda-roupa, as perucas são minhas, e fiz minha própria maquiagem. Criamos oito visuais nessa grande casa de um produtor que trabalhou com Dorothy Dandridge, ele tinha fotos dela na parede, então o espírito de Dorothy estava no vídeo também. Amo filmes Super 8 e queria ter aquelas cores saturadas, é um drama diferente com as lágrimas, martinis e cigarros, queria trazer o passado para o presente.”
Run The World (2011) – “Esse é o suporte de poder, o próximo capítulo da minha vida. Faço esse trabalho porque me deixa alegre e inspira as pessoas. No vídeo, acima de tudo queria mostrar que tenho orgulho de ser mulher. Li sobre homens africanos de poder, que tinham hienas de estimação, minha intenção era criar um mundo no qual as mulheres dominam, então no vídeo eu tenho aquelas hienas. Tenho sujeira no vestido, mas ainda sim pura e magnificente. Queria elevar o aspecto de teatro para criar um ponto: mulheres comandam.”